É permitido rodar com o para-brisa quebrado? Descubra!

Se, por alguma razão, o vidro da frente de seu carro trincou, tenha cuidado! Você pode receber uma multa e ter o veículo retido. Isso porque, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, rodar com o para-brisa quebrado aumenta o risco de acidentes, pois prejudica a visibilidade do condutor do veículo. 

Além disso, o vidro frontal quebrado ou trincado compromete a resistência estrutural do automóvel. Isto facilita a infiltração de água e também causa o aumento de ruídos no interior da cabine.

Porém, nem todo dano representa um impedimento para guiar, seja do ponto de vista legal, seja por colocar a segurança em risco. Mas, mesmo assim, é fundamental providenciar o reparo o quanto antes. 

Quer entender melhor? Continue a leitura de nosso post!

Quando o para-brisa trincado é considerado infração de trânsito?

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece, na Resolução nº 216, as condições consideradas como dano ao para-brisa. Conforme o artigo 2º desta norma, não devem existir trincas e fraturas circulares na área crítica de visão do motorista ou em uma faixa periférica de 2,5 cm de largura das bordas externas. 

Por área crítica de visão, o Contran entende ser (no caso de veículos de passeio) a metade esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de pára-brisa. Esse ponto seria justamente em frente ao motorista. 

Quem rodar com o para-brisa quebrado fica sujeito à multa por infração grave, com 5 pontos na carteira. Além disso, tem a possibilidade de retenção do veículo para regularização, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

No entanto, conforme o Contran, dois danos são tolerados, desde que não estejam na área de visão do motorista: trinca menor que 10 cm de comprimento ou fratura circular com menos de 4 cm de diâmetro. Em tais situações, a recomendação é de que o motorista procure um serviço especializado para fazer o reparo ou troca do para-brisa. 

O que causa uma trinca no para-brisa?

A situação mais comum é quando um objeto atinge o vidro frontal — uma pedra, por exemplo, com o veículo em movimento, pode causar a trinca.

Outra possibilidade, embora menos frequente, é o choque térmico. Isso pode acontecer quando o veículo está parado por muito tempo no sol, com os vidros superaquecidos, e o motorista liga o ar-condicionado, direcionando o jato para a área do para-brisa. Neste caso, a variação térmica brusca pode provocar trincas ou rachaduras. 

Um para-brisa trincado pode estourar?

Não, é mais fácil que a peça se solte por inteiro do carro, em função da pressão do vento. Isso acontece porque os vidros utilizados no para-brisa são laminados, ou seja, contém duas lâminas de vidro e uma camada intermediária de PVB (Polivinil Butiral), um plástico que retém os pedaços de vidro caso a peça se quebre, protegendo assim os ocupantes do veiculo dos estilhaços.

No entanto, o descolamento do para-brisa representa um grande risco para a segurança. 

Um veículo com para-brisa quebrado passa na vistoria do Detran?

Definitivamente não. Como explicamos, existe risco de a peça se soltar do carro e causar um grande acidente, envolvendo inclusive outros veículos e pedestres que circulam na mesma via. Assim, se houver qualquer trinca ou rachadura, é importante procurar um serviço especializado. Dessa forma será possível identificar se é possível recuperar a peça ou se o dano é maior e ela terá que ser substituída. 

O conserto do para-brisa quebrado é seguro?

Se a trinca estiver dentro dos parâmetros de segurança do Contran, como explicamos anteriormente, o conserto do para-brisa quebrado é sempre o mais indicado. Tanto por ser mais econômico, quanto do ponto de vista ambiental – afinal, a película de PVB existente entre as lâminas de vidro é um derivado de petróleo. 

Vale a pena fazer o reparo do para-brisa quebrado?

De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), o custo do reparo pode ser até 150% menor do que na troca do para-brisa laminado. 

Além disso, o processo de conserto é rápido e feito com materiais e técnicas especiais. A restauração do para-brisa quebrado, quando possível, é um procedimento rápido, feito com a aplicação de uma resina especial. O 10km já explicou, neste post, como esse reparo é feito. 

Basicamente, após uma limpeza feita por uma máquina específica que aspira a poeira e a umidade, é aplicada uma resina especial. A secagem é feita com o uso de raios ultravioleta, e esse procedimento garante a preservação das características originais da peça. 

O único caso em que a intervenção não é recomendada, em qualquer tipo de trinca, é o dos veículos blindados. 

Vale lembrar que alguns seguros cobrem o reparo ou troca da peça, por isso, verifique se existe essa cobertura em sua apólice. 

E quando o para-brisa quebrado precisa ser substituído?

Caso o dano seja maior e você realmente precise substituir o para-brisa, busque o melhor preço com a ajuda do 10km! Seu pedido de orçamento será encaminhado à várias lojas parceiras na plataforma, o que contribui para a escolha da peça com o melhor custo-benefício.

Neste artigo, explicamos como usar a plataforma para encontrar um para-brisa em Belo Horizonte (MG), além de mostrar alguns cuidados para preservar a peça. Para tanto, você só precisa informar os dados do veículo, como, ano, modelo, etc e enviar na plataforma do 10km.e você receberá rapidamente os orçamentos. 

A troca do para-brisa quebrado é rápida?

Para o modelo de para-brisa colado, presente na maioria dos veículos fabricados depois de 94, a troca demora cerca de três horas. Isso, porque é necessário aguardar a secagem da cola, para evitar problemas como infiltrações e fissuras. Já quando o para-brisa é encaixado, a substituição leva cerca de 40 minutos. 

A substituição do para-brisa quebrado deve ser feita somente por uma peça original?

No mesmo post que já citamos, o 10km explica que os para-brisas originais, fabricados pela montadora do veículo, são fabricados com um padrão distinto dos paralelos.

No caso dos originais, é preciso que a peça apresente uma retenção de 100% em testes de colisão frontal; já para os paralelos, a exigência é de apenas 80%. 

Além disso, algumas peças de reposição não correspondem à tolerância necessária, espessura e forma das peças originais de fábrica, o que faz com que tenham maior taxa de vazamento de ruído do vento, ajuste imperfeito, desempenho solar inferior e distorção ótica.

Quais os cuidados para preservar o para-brisa do veículo?

Depois de substituir ou fazer o reparo na peça, fique atento aos principais cuidados para garantir a maior durabilidade do para-brisa e também a sua segurança:

  • limpe periodicamente com produtos neutros;
  • mantenha o reservatório de água sempre cheio;
  • sempre que efetuar a troca do limpador, limpe o para-brisa;
  • cuidado com a torção, ela é uma das maiores causas de trincas no para-brisa;
  • troque as palhetas uma vez ao ano;
  • troque as pestanas se estiverem ressecadas;
  • em caso de chuva de granizo apoie a palma da mão no centro do para-brisa;
  • não ligue o limpador de para-brisa quando o vidro estiver seco, ele normalmente acumula poeira.

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