Uma pedra ou qualquer outro objeto que atinja o vidro dianteiro do para-brisa pode resultar em uma trinca. Em alguns casos, a legislação permite rodar com a rachadura até que seja feito o reparo, que não necessariamente significa a substituição da peça. Mas, afinal, o conserto de para-brisa vale a pena e é seguro?
Para entender melhor, continue a leitura!
Saiba quando recorrer ao conserto de para-brisa
De acordo com a Resolução Nº 216 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o máximo permitido em veículos leves são dois danos reparados no para-brisa, cada um com até 10 cm de comprimento e, no caso de configuração circular, diâmetro não superior a 4 cm.
Porém, trincas localizadas na área crítica de visão do condutor ou na faixa periférica de 2,5 cm de largura das bordas externas não podem ser recuperadas. Em tais situações, o recomendado é colocar um adesivo no local e procurar imediatamente assistência (as empresas de seguro normalmente presenteiam seus clientes com um selo-reparo).
Lembre-se que rodar com o para-brisa trincado é uma infração grave, sujeita a cinco pontos na CNH e retenção do veículo.
Entenda como é feito o reparo
Quando a trinca estiver dentro dos parâmetros de segurança estabelecidos pelo Contran, o conserto do para-brisa é sempre o mais indicado. Além de ser mais econômico, do ponto de vista ambiental é o mais seguro, pois os vidros dianteiros do carro são laminados e contêm uma película feita em material derivado de petróleo. Portanto, não podem ser reciclados. O único caso em que a intervenção é recomendada em qualquer trinca é o dos veículos blindados.
O conserto do para-brisa é rápido (cerca de 30 minutos a 1 hora). Inicialmente, uma máquina de vácuo aspira a poeira e a umidade e depois o profissional aplica uma resina. A secagem é feita com o uso de raios ultravioleta. O processo de restauração garante que o veículo preserve suas características originais.
Vale explicar que apenas o vidro dianteiro pode ser recuperado. Os laterais e traseiro são temperados e podem estilhaçar.
Quando é necessário substituir o para-brisa?
Embora seja um procedimento totalmente seguro, nem sempre o conserto do para-brisa é possível. É importante atentar para o que diz a legislação e, em caso de trincas maiores, a substituição da peça é essencial para a segurança.
Muitos seguros automotivos oferecem o serviço de reparo ou troca da peça – verifique em sua apólice se existe essa cobertura. Caso contrário, procure uma empresa especializada o quanto antes.
Afinal, com o tempo, a trinca pode aumentar ou acumular resíduos, que impedem a boa visibilidade. No caso de rachaduras maiores, existe inclusive o risco de a peça se soltar quando o carro está em movimento, ocasionando acidentes.
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